Informativo Atitude - Credibilidade é o que conta

O presidente Lula disse nesta quarta-feira (17) que temor de corrupção faz países ricos evitarem enviar recursos para governos de países pobres. “Dão dinheiro para uma ONG deles”, completou.

“Foi assim no Haiti. 15 anos atrás, o único país que deu dinheiro vivo para o Haiti foi o Brasil, que deu US$ 40 milhões. Ninguém deu”, afirmou o presidente.

Metrópoles

Em meio ao embate entre o empresário Elon Musk e Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Alexandre de Moraes disse que o mundo era mais feliz antes das redes sociais.

Mais um homicídio em uma comunidade humilde de Natal: foi assassinado a tiros um homem com passagem pelo sistema prisional. O crime aconteceu no Paço da Patria, zona Leste da Capital. A vítima usava tornozeleira eletrônica.

Em entrevista ao repórter Jeferson Nascimento, da 96 FM/SOS Policial, um policial militar desabafou e questionou os moradores da comunidade sobre o crime. “Pessoal aqui quando a PM faz operação, protesta, queima pneus. Aí quando tem uma morto, ninguém diz nada”, afirmou.

A cobertura completa desse caso vai ao ar as 17h, no Rádio Patrulha, com Jeferson Nascimento e Silvio Henrique.

Foto: Diogo Zacarias/MF

O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai precisar de cerca de R$ 50 bilhões em receitas extras para cumprir a nova meta fiscal zero para as contas públicas de 2025.

Mesmo com o afrouxamento em relação ao alvo anterior, um superávit de 0,5% do PIB (Produto Interno Bruto), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, terá de buscar arrecadação adicional para conseguir entregar o resultado no centro da meta.

As medidas terão de ser aprovadas até o final deste ano para ajudar a ampliar as receitas no próximo ano, segundo integrantes da equipe econômica ouvidos pela Folha.

Os detalhes ainda serão anunciados, mas são ações para recompor a arrecadação fechando brechas na legislação tributária, na linha do que já foi feito em 2023.

Folha de S. Paulo

Pesquisa do Instituto Paraná Pesquisas divulgada nesta terça-feira (16) mostrou um quadro de pulverização de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no momento em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teta unir o campo da esquerda.

A pedido de Lula, o ex-deputado Marcelo Ramos, que atualmente é consultor da presidência da Petrobras, deixou o PSD e filiou-se ao PT no limite da janela de transferência partidária.

Com aval de Lula, Ramos tenta agora atrair o PSB e o PDT para sua chapa e evitar que os dois partidos de esquerda apoiem Roberto Cidade (União Brasil), candidato apoiado pelo governador bolsonarista do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil).

Segundo a pesquisa:

-o prefeito David Almeida (Avante), que apoiou Bolsonaro em 2022, lidera com 29,3%;

-em segundo lugar está o deputado federal Amom Mandel (Cidadania), com 25,9%;

-em seguida, vem o candidato “oficial” de Bolsonaro, Capitão Alberto Neto (PL), com 11,5%;

-Roberto Cidade, com 7,6%;

-e Marcelo Ramos, com 6,3%.

Outros dois nomes pontuaram na pesquisa: Maria do Carmo (Novo), com 2,9%, e Wilker Barreto (PMN), com 2,5%.

O levantamento, registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) , foi feito entrevistando 800 pessoas em Manaus entre os dias 10 e 15 de abril. A margem de erro da pesquisa é de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos, e o índice de confiança, de 95%.

CNN

O corregedor nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão, decidiu nesta segunda-feira (15) afastar da magistratura a juíza federal Gabriela Hardt, que atuou na 13ª Vara Federal de Curitiba, responsável pelos processos da Operação Lava Jato, por ilegalidades cometidas ao longo da operação. Além dela, o ministro afastou os desembargadores Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz e Loraci Flores de Lima e o juiz federal Danilo Pereira Júnior. Nesta terça-feira (16), o plenário do CNJ vai julgar os processos envolvendo os quatro e pode ratificar as decisões de Salomão.

A notícia é do R7. Entre os crimes supostamente cometidos por Gabriela, estão os de peculato-desvio, prevaricação, corrupção privilegiada e corrupção passiva. Salomão apontou uma série de irregularidades supostamente cometidas pela juíza à frente do caso, como o direcionamento dos recursos obtidos a partir da homologação de acordos de colaboração e de leniência da Petrobras com a finalidade de se obtePERSEr o retorno dos valores em multa pagos pela empresa para fins privados e interesses particulares, sem qualquer participação da União.

Gabriela teria convencido representantes da Petrobras a firmar com ela, como representante do Estado brasileiro, acordo de assunção de compromissos, posteriormente homologado pelo juízo da 13ª Vara, com o objetivo de permitir o direcionamento de pelo menos R$ 2,5 bilhões a uma fundação de direito privado de interesse pessoal dos próprios procuradores da Lava Jato que ainda seria criada.

Salomão afirma que “a natureza da atividade desenvolvida pela reclamada [Gabriela] exige e impõe atuar probo, lídimo, íntegro e transparente, sendo inaceitável que, aparentemente descambando para a ilegalidade, valha-se da relevante função que o Estado lhe confiou para fazer valer suas convicções pessoais”. Ele destacou que a ideia de combate à corrupção da Lava Jato acabou sendo “transformada em uma espécie de ‘cash back’ para interesses privados”.

A decisão do CNJ de punir os juízes da Lava Jato é abusiva. O órgão não tem competência para ser avaliador de decisões, é apenas administrativo.

A democracia tem como pilar a confiança nas instituições, o judiciário era para merecer toda a credibilidade, porém tem sido usado como instrumento de intimidação.

São muitas as decisões políticas, baseadas não nas leis, mas na ideologia. Vários juízes aplaudiram os abusos do STF e TSE, agora sofrem com a mão arbitrária do CNJ.

O judiciário não deve ser palco de vingancas politicas, mas sim um apaziguador da sociedade. Sem liberdade de expressão toda a sociedade vai sofrer, inclusive juízes e desembargadores.

O Brasil caminha para uma ditadora sustentado pela toga, mas não incluem juízes de 1° instância e desembargadores.

Fonte: Blog do Gustavo Negreiros

O Jornal das 6 destacou nesta segunda-feira (15) mais uma polêmica declaração do dono do X, antigo Twitter, Elon Musk contra Alexandre de Moraes. Desta vez, o bilionário acusou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) de exigir corrupção na empresa.

“As leis dos Estados Unidos impedem o X de participar de corrupção que viole as leis de outros países, que é o que Alexandre está exigindo que façamos”, postou o bilionário americano. A afirmação ocorre depois que o antigo Twitter foi intimado pela Câmara dos Deputados dos Estados Unidos a fornecer informações sobre ordens do STF em relação à moderação de conteúdo no Brasil pela rede social X, antigo Twitter.

“A X Corp. foi formalmente intimada pelo Comitê Judiciário da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos a fornecer informações sobre as ordens do Supremo Tribunal Federal do Brasil em relação à moderação de conteúdo. Para cumprir suas obrigações de acordo com a legislação dos EUA, a X Corp. respondeu ao Comitê”, afirma a conta corporativa de relações governamentais da companhia.

Segundo o comentarista Renato Cunha Lima, isso pode ser, inclusive, uma preparação para um eventual processo de Elon Musk contra Alexandre de Moraes na Justiça Americana. “Esse caso não vai ser abafado nem tão cedo”, comentou.

Musk tem usado a rede social da qual é dono para fazer ataques ao ministro Alexandre de Moraes e ameaçar descumprir decisões judiciais para desbloquear perfis que estão fora do ar. Em uma das publicações, ele questionou “como Alexandre de Moraes se tornou ditador no Brasil?” e afirmou que “ele [Moraes] está com o [presidente] Lula na coleira”.

Em outra postagem, como resposta a uma publicação, Musk perguntou “por que o Congresso permite a Moraes o poder de um ditador brutal” se os deputados e senadores foram eleitos, mas o ministro, não.

 

O Ministério da Fazenda apresentou nesta segunda-feira (15) o PLDO (Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias) com meta de déficit zero para 2025. Anteriormente, a equipe econômica havia sinalizado que buscaria superavit de 0,5% do PIB (Produto Interno Bruto) no próximo ano, ou seja, as receitas iriam superar as despesas e as contas fechariam no azul. A expectativa foi alterada para haver uma meta neutra em 2025.

O PLDO serve como base para o texto do Orçamento de 2025 e é enviada pelo governo ao Congresso. A proposta deve ser analisada até o dia 30 de junho pelos deputados e senadores. Pelo texto, as expectativas do resultado primário para os próximos anos serão:

2025 – 0% do PIB;

2026 – 0,25% do PIB;

2027 – 0,5% do PIB; e

2028 – 1% do PIB.

Todos os valores admitem um intervalo de tolerância de 0,25% do PIB, para cima ou para baixo, como determina a nova regra fiscal, aprovada em agosto de 2023 pelo Congresso Nacional.

A grade de parâmetros macroeconômicos do PLDO ainda projeta um crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de 2,80% para 2025. Além disso, o documento prevê uma expansão do PIB de 2,58% em 2026, 2,62% em 2027 e 2,51% em 2028.

O projeto prevê um aumento do salário mínimo para R$ 1.502 em 2025, um acréscimo de pouco mais de 6% em relação ao valor atual de R$ 1.412. A estimativa é de que o salário mínimo alcance R$ 1.582 em 2026 e atinja R$ 1.676 em 2027. Para 2028, a projeção é de R$ 1.722.

R7

O presidente da Argentina, Javier Milei, disse ao empresário Elon Musk durante um encontro dos dois nesta sexta-feira (12), que “daria a ajuda que precisasse” na crise entre o magnata e o STF (Supremo Tribunal Federal do Brasil) por causa do banimento da rede social X (antigo Twitter). O embaixador argentino nos Estados Unidos afirmou ao jornal Clarín que o encontro dos dois foi “amor à primeira vista” e pautado por temas como o liberalismo econômico.

O embate entre o empresário e o STF aconteceu após o ministro Alexandre de Moraes incluí-lo no inquérito das milícias digitais por suposta obstrução de Justiça. Após a inclusão, Musk afirmou que o ministro está promovendo a “censura” no Brasil e ameaçou não mais cumprir medidas judiciais que restrinjam o acesso a perfis da rede social. “Javier ofereceu ajuda no que Elon precisasse com seus funcionários no conflito que surgiu no Brasil”, disse o embaixador Gerardo Werthein ao Clarín.

A reunião entre o líder argentino e o magnata aconteceu em uma fábrica da Tesla, a montadora de carros elétricos de Musk, em Austin, no Texas, e gerou rumores sobre a possibilidade da montadora ser instalada no mercado argentino.

Dono da montadora Tesla, da Space X, da Starlink e da rede social X, Musk está de olho na Argentina, que possui uma das maiores reservas mundiais de lítio (mineral utilizado na fabricação de baterias elétricas) e prometeu visitar o país em breve. O governo Milei mostra entusiasmo com a possibilidade do magnata investir no país através de suas empresas e, segundo a imprensa argentina, o encontro é considerado pela delegação o ponto alto da visita de Milei aos EUA.

Segundo o embaixador, os dois conversaram sobre a necessidade de haver “liberdade nos mercados” para o progresso dos países e menos burocracia. A pauta do liberalismo econômico é um ponto em comum entre os dois e os aproximou desde a vitória de Milei na eleição. Horas após o resultado, Musk afirmou que a “Argentina se prepara para a prosperidade”. Milei, por sua vez, externou a admiração pelo empresário em mais de uma ocasião.

Antes do encontro, Milei se reuniu em Miami na noite desta quinta-feira, 13, com um grupo de banqueiros e empresários nos EUA com quem conversou sobre o futuro da Argentina. O argentino também participou de um evento na Universidade da Flórida, onde recebeu uma condecoração da comunidade judaica.

R7